segunda-feira, 20 de abril de 2009

Apelos de um explorado

Boa noite a todos!

Após alguns goles de destilado e uma revolta interna, resolvi postar!

Voltei a condição de proletariado, na qual, apenas me resta vender minha mão de obra.

Muito se é debatido sobre os direitos do trabalhador, sindicalismo, liberdade e democracia. Porém, a grande falha nesse debate é ele ser destinado sempre a um âmbito global, algo exterior a realidade cotidiana e imediata do indivíduo.
Achamos que a democracia apenas se faz pelo voto, uma vez a cada dois anos. Na loteria em que vivemos, que não sabemos quem é o candidato, apenas sorteamos um número numa imensa lista de hipócritas e aproveitadores. Erro que é agravado pela criminalização dos movimentos sociais, greves e passeatas.

Devemos nos conscientizar de que a democracia se faz na luta diária, na dicotomia existente entre aqueles que exploram e aqueles que são explorados. Esse discurso pode parecer demasiado marxista, porém, basta conversar com qualquer trabalhador para ver que ele se torna presente.

É necessário reativar os sindicatos, a união do trabalhador. Não ser passivo e conivente com decisão de uma elite, mas sim, questionar, participar e lutar. Somente assim se pode construir um ideario de trabalhador, ao invés de colaborador (constantemente afirmado pelas empresas), que denota colaborar com algo externo (superior) ao indivíduo.