Boa tarde,
Após um longo tempo sem publicações, volto a ativa!
Nas últimas semanas tem se tornado cada vez mais presente nos noticiários mundiais as greves e passeatas como sendo uma resposta a atual crise.
Muito pouco se sabe sobre esse momento histórico. Os países tomam medidas confusas e contraditórias, não deixando claro se eles tem consciência ou preocupação com a "globalização" da crise, que já se mostrou um reflexo das falhas no sistema produtivo aplicado e defendido nas últimas décadas.
Porém, uma leitura interessante pode ser feita de tudo isso, é a dependência que os governos e trabalhadores tem das grandes corporações. É incrível a forma com que uma pequena elite econômica mundial pode reger a "harmonia cósmica" existente entre as pessoas. Basta um banco quebrar na Europa, e pronto! 3.000 pessoas são demitidas em algum país de terceiro mundo. Sem falar no fato de que enquanto essas 3.000 pessoas entrarão nas filas para conseguir o seguro desemprego, os donos desse banco receberão uma verba adocicada de um governo para mantê-lo funcionando e continuar especulando, ou seja, gerar dinheiro sem ter dinheiro, para que a cadeia alimentar do sistema permaneça intacta!
Ainda assim, é possível ver pessoas (algumas com a corda no pescoço já) defendendo esse mesmo modelo "globalizado" e auto-regularizado, que concentra cada vez mais a renda e o poder sobre a vida dos outros na mãos de poucos.
Está na hora de começarmos a repensar o que é ser trabalhador, qual o seu papel na empresa, deixando de lado esse papo de hipócrita de colaborador, parceiros e outros termos tão familiares e exaustivamente repetidos nas palestras motivacionais...
segunda-feira, 16 de março de 2009
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